É sempre bom relembrar os passos da avaliação neurológica..
Vamos lá?!
1º) Anamnese
Estão incluídos os dados pessoais do paciente, história clínica,
medicamentos, tratamentos já realizados, exames complementares, queixa
principal e diagnóstico clínico.
2º) Exame Físico
Sinais vitais; ausculta pulmonar; inspeção - alterações neurovegetativas (edema,
cianose, hiperemia, alterações de temperatura, escara); avaliação postural; palpação; avaliar os
12 pares de nervos cranianos; distúrbios associados à visão, audição, mental;
funções corticais como agnosia (deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos,
pessoas, sons e formas), apraxia (perda
da habilidade para executar movimentos e gestos precisos que conduziriam a um
dado objetivo, apesar do paciente ter a vontade e a habilidade física para os
executar), linguagem
(afasia - dificuldade em se
expressar verbalmente e compreender o que está sendo dito); esquema corporal;
avaliação do tônus muscular - que é o estado de tensão elástica
(contração ligeira) que apresenta o músculo em
repouso, e que lhe permite iniciar a contração rapidamente após o impulso dos
centros nervosos (avaliar a ADM passiva e ativa); grau de
força muscular (dividido em 5 graus); deformidades; encurtamento
muscular; trofismo (volume de massa muscular existente);
perimetria; avaliação da marcha/locomoção; avaliação
sensorial (tato, dor,
pressão,temperatura, cinestesia/propriocepção (capacidade em reconhecer a
localização espacial do corpo); discriminação de dois pontos; parestesias - sensações cutâneas, (formigamentos, queimação,
pontada, dor localizada, dormência; motricidade fina; reflexos (biciptal (C5),
triciptal (C7), patelar (L4), aquileu (S1), cutâneo plantar/sinal de babinski, clônus - uma
série de contrações musculares involuntárias devido a um estiramento súbito); coordenação motora - dividido em 5 graus, (testes como o
indez-nariz, index-dedo do terapeuta, oposição dos dedos, pronação-supinação,
calcanhar-joelho, calcanhar sobre a canela; equilíbrio – dividido em 4 graus, (teste de
romberg; de pé realizar flexão lateral de tronco, andar ao longo de uma linha
reta, andar para trás, andar nos calcanhares, andar com o calcanhar de um pé à
frente do hálux do outro pé, subir escadas); avaliar os movimentos
involuntários; transferências e mobilidade/estabilidade nas posturas
(decúbito dorsal para lateral e vice-versa, progressão em supino e prono,
cadeira para cama e vice-versa); avaliar o grau
de dependência do paciente
nas suas AVD’s (alimentação, vestuário, higiene, controle esfincteriano).
E por fim, realizar o seu diagnóstico fisioterapêutico; objetivos e plano de tratamento.
Teste de Romberg: O examinador deve pedir para o
paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos
fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por
precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo
quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A
característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais
instável com os olhos fechados.
É coisa hen!!
UFA!
Valeu pelas informações ;) É coisa mesmo rs
ResponderExcluirNão vejo o porquê avaliar o grau de depenndencia nas avd, nao é papel do fisioterapeuta. Conforme resolução 316/2006 do coffito, avaliar e treinar avd é de competencia exclusiva do Terapeuta Ocupacional, principalmente o seudo desempenho ocupacional em que se avaliar o grau de depenndencia . Total falta de ética realizar algo o qualcomm legalmente nao tem competencia legal para tal?
ResponderExcluirOlá Marília,
Excluirda uma olhadinha nesta página e você entenderá a sutil diferença entre o trabalho do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/6626/fisioterapia-e-terapia-ocupacional-qual-a-diferenca
Mas em ambos os casos é de extrema importância a avaliação das AVDs, pois é a partir disso que você irá elaborar um tratamento adequado e voltado para as necessidades do paciente.
Abraços